Disciplina: EX003 - Comunidade de aprendizagem com cinema na escola
Professor Responsável pelo Projeto: Prof. Carlos Eduardo Albuquerque Miranda – matrícula: 272485
Número de vagas:
Data, hora e local das reuniões semanais para as Turmas que desenvolverão temas através de exposição e debates:
Formas de contato:
Tema:
Módulo I: Cineclubes, educação e escolas – problemas , dificuldades, soluções e desejos de porvir (com a participação dos profissionais da educação envolvidos com os responsáveis pelas ações cineclubistas) 1. Experiências de cineclube na educação básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio; 2. Experiências de cineclube itinerantes: EJA, Coletivo de Mídia Livre Vai João; 3. Projetos de cineclube no MIS Campinas voltados para educação em todos os níveis.
Módulo II: Proposição dos trabalhos de extensão do semestre para os profissionais da educação envolvidos com os responsáveis pelas ações cineclubistas: 1. Propor soluções e alternativas para os problemas e dificuldades das iniciativas apresentadas no Módulo I 2. Propostas e desafios dos extensionistas para o cineclubismo das escolas, itinerante e para o MIS – Campinas. 3. Exposição e ajustes das propostas dos extensionistas com os responsáveis pelos cineclubes do módulo I - distribuição dos estudantes pelos cineclubes.
Módulo III: O cinema na escola e suas especificidades. 1. Das funções e do propósito do cineclube na escola – democratização do audiovisual e a valorização à diversidade da produção nacional, regional e local; 2. O conceito de experimentação e o cinema como arte e risco – o regime estético da imagem na escola e a criação de imagens; 3. Cinema e comunidade de aprendizagem – a experiência do comum como dissenso – da interlocução com a comunidade local e os parceiros desejado, grupos culturais, associação de bairro e artistas da comunidade: a importância do diálogo e com as articulações locais; 4. Curadoria de cinema na educação;
Módulo IV: Comunidade de cinema e educação. 1. As potências do cinema contemporâneo e as poéticas de fronteira – cinemas para além da sala escura e do corpo inerte; 2. O cineclube como dispositivo de criação na escola e a pedagogia dos fragmentos; 3. Cinema, tecnicidade e mentalidade técnica – tecnologia e audiovisualidades e os objetos técnicos. Módulo V: Seminário de enceramento e avaliação. 1. Apresentação do relatório de trabalho dos extensionistas para os professores, gestores, estudantes e responsareis pelos cineclubes 2. Avaliação do trabalho de extensão apara as escolas e demais instituições envidas 3. Novos desafios do cinema com a escola e com a educação.
Breve descrição da dinâmica de desenvolvimento do projeto de atividades ou dos temas de exposição e debates:
Criar cineclubes de produção em escolas de educação básica em situações de cinema-escola. Entender o cinema como encontro, como prática social que excede às organização escolar e possibilita a (trans)formação da tessitura de saberes e conhecimentos que se atualizam nas relações de diferentes vozes e olhares. Verificar a igualdade das inteligências perante a imagens, ou seja, que todos estão aptos e emancipados a ver, conversar e produzir imagens. Perceber a escola como organização sensível na qual não há um regime único de apresentação e interpretação de dados e que toda situação cinema-escola é passível de abrir e reconfigurar os regimes de percepção e significação desta organização. Reconhecer as situações cinema-escola como dissensos que evidenciam, ao mesmo tempo, o que é percebido, pensável e factível e a divisão daqueles que são capazes de perceber, pensar e modificar as coordenadas de um mundo comum.
Breve descrição do tipo de participação esperada do estudante:
A disciplina está aberta para todos os cursos da Unicamp. Esperamos que os estudantes possam colaborar os eixos centrais de educação no século XXI: direitos humanos, sustentabilidade e tecnicidade, com sugestões teórico-metodológicas que nos ajudem a ampliar as possibilidades de produção de imagens do corpo, do espaço, do que é humano e do que é inumano; com a ampliação das dimensões arquitetônicas, urbanas, mecânicas e socioambientais, ou seja, de tudo que pode virar imagem na escola e a comunidade escolar. Também serão bem-vindas colaborações técnicas e artísticas de produção de imagens digitais e de performance com tecnologias digitais e no campo das tecnologias sociais.
Requisitos exigidos dos estudantes para participação no projeto:
Não há.
Breve descrição da forma de avaliação a ser adotada:
Participar dos fóruns de discussão com os cineclubistas das escolas, cineclubistas itinerantes e com aos cineclubistas do MIS CAMPINAS, entrega os relatórios de trabalhos.